quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Por que não eu?

Começar um texto questionando é uma técnica de retórica mas, neste caso, também é uma referência ao escritor israelense Amós Oz, que se indaga, em seu livro "Contra o Fanatismo", porque não teria ele o direito de opinar, se todos têm uma idéia concebida sobre tudo e em tudo metem o bedelho. Assim, decidi publicar alguns textos e opiniões usando mão do direito de também dar pitaco, principalmente naquilo de que não entendo.

Esse espaço deveria se chamar Magister Ludi, seguido dos devidos bloguispotis, mas um gaiato se adiantou e eu tive que partir para outra. Assim, como Fantomas já é praticamente um alter-ego, decidi adotar seu nome japonês, Ogon Batto, que significa Morcego Dourado, e que também funciona como homenagem a essa cultura, da qual a grande maioria de nós se nutre, ainda que muitas vezes sem saber. Entretanto, em sinal de protesto, mantive o título Magister Ludi, mesmo não condizendo com o endereço.

Ah!, ia me esquecendo: Magister Ludi também é, obviamente, uma referência. Faz menção a José Servo, Mestre dos Jogos, personagem principal de "O Jogo das Contas de Vidro", de Hermann Hesse, um lembrança constante para mim.

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