And the Raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamp-light o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floorShall be lifted - nevermore!
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha dor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão mais e mais.
E a minh'alma dessa sombra que no chão há mais e mais
Libertar-se-á... nunca mais.
Tradução de Fernando Pessoa
E o corvo, sem revôo, pára e pousa, pára e pousa
No pálido busto de Palas, justo sobre meus umbrais:
E seus olhos têm o fogo de um demônio que repousa
E o lampião no soalho faz, torvo, a sombra onde ele jaz:
E minha alma dos refolhos dessa sombra onde ele jaz
Ergue o vôo - nunca mais.
Tradução de Haroldo de Campos
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